NameMartim Afonso Tibiriça
Birth Date1440
FatherCacique Guaiana (~1415-)
Spouses
ChildrenIzabel
Notes for Martim Afonso Tibiriça
Señor de Inhapuanbuçu, Patriarca da Gente Paulista, Morubixaba, o Grande Rei dos Guianases.
Descansa en la Catedral de Sao Paulo.

http://www.interativa.org/annes/annes5.htm
TIBIRIÇA ou TEBIRIÇA (o cacique índio dos Guaianá )
Um dos principais da nação "guaianá". Os guaianá. Segundo Metreaux, eram tribus guaranizadas. Contudo, na divisão de Ehrenreich, preferida por Arthur Ramos, elês aparecem como tapuias ( gê ) meridionais. Juntamente com seu genro, João Ramalho, Tibiriça foi aliado de grande importância para os portugueses na defesa da Capitania de São Vicente. ( Citação de "A Guerra dos Tamoios" de Aylton Quintiliano, da Reper Editora e Publicidade). Primeiro foi aliado de Martim Affonso de Souza (fundador de São Vicente ) e depois de Bras Cubas (fundador de Santos.
Eram irmãos, conhecidos, de Tibiriça: Caiubi, Piquerobi e Araraí. Araraí, foi pai de Jogaonharo que, como o pai e os outros, menos Tibiriçá, fizeram parte da "Confederação dos Tamoios" que foi a reunião dos "antigos donos da terra".
Tamoio não é tribo, mas significava "os antigos donos da terra", para defende-la e a eles mesmos, da ocupação e da captura de escravos índios pelos portugueses.
Ainda segundo Aylton Quintiliano, quando Tibiriça foi procurado por seu sobrinho Jagaonharo, como emissário dos "Tamoios" para que reconsiderasse sua posição a favor dos portugueses e se aliasse aos seus irmãos indígenas, foi traido pelo tio que "em confissão" junto a Anchieta contou o plano dos "Tamoios" para atacar a vila de Itapetininga ( São Paulo) . Anchieta levou, o que deveria ser segredo de confessionário, aos chefes portugueses e quando do encontro armado entre eles, matou o sobrinho com uma espada quando este vacilou em mata-lo no entrevero.
Morreu Tibiriça, a 25.12.1562 não sem antes ser batizado pelo padre Anchieta, com o nome "cristão" de Martim Afonso Tebiriça ( Jandira Munhoz Schmidt, pg 37).
Tibiriça, que tinha vários filhos, teve uma M'bicy ( Flôr da Árvore) ou Bartira ou segundo outros, Potira, que mais tarde, após viver mais de quarenta anos com João Ramalho, foi batizada como Izabel Dias e casada, pelo jesuita Manoel da Nóbrega.
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